Equipe mais tradicional do basquete brasileiro, o Franca encara a cobrança por resultados de um de seus principais patrocinadores. Descontente com o desempenho nos últimos torneios, a prefeitura local cobra mudanças técnicas e ameaça cortar o aporte financeiro que dá à equipe.
Prefeito de Franca, Sidnei Rocha (PSDB) se mostrou inconformado com a eliminação na primeira fase da Liga Sul-Americana, após derrotas para Boca Juniors e Flamengo. O político classificou o desempenho da equipe como “medíocre” e cobrou medidas imediatas da direção do time para manter o apoio municipal ao basquete.
“Como quem tem certamente o melhor plantel do Brasil, com jogadores de primeira linha e um time da categoria e do custo do Franca Basquetebol, apresenta algo tão ruim como o que nós assistimos?”, questionou o dirigente ao Diário da Franca. “Estou estudando a possibilidade de não liberar mais verba a partir do ano que vem. Não está havendo o resultado que a população espera. Temos uma tradição de 50 anos e não podemos ser eliminados de forma tão medíocre”.
A prefeitura de Franca é atualmente a segunda principal patrocinadora da equipe de basquete, com um apoio de aproximadamente R$ 380 mil por ano, além de ceder a estrutura do ginásio municipal Pedro Murilla Fuentes, conhecido como Pedrocão. O principal apoio vem da parceria com a Vivo, que investe cerca de R$ 1,5 milhão anual no time.
A principal cobrança de Rocha seria por uma mudança na comissão técnica. O atual treinador da equipe paulista é Hélio Rubens Garcia, dono de nove títulos nacionais (seis com o Franca) e que está no comando desde 2005. Ele também dirigiu o time entre 1981 e 2000. Formados no Franca, Chuí, Carlão, João Marcelo Leite e Guerrinha são especulados como possíveis substitutos do veterano técnico.
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